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Calor e Desidratação

Detalhes

Quando existe grande vontade em beber água, é já porque dela se precisa e há algum tempo.

É a sede um bom indicador de falta de água?

Ainda que a água represente mais de metade da constituição do organismo no adulto e cerca de 85% no recém-nascido, nem por isso o homem sente necessidade de beber água de forma regular e em quantidade suficiente.

Isto acontece porque a sede não é realmente um bom indicador da falta de água e daí a importância de se conhecer o mecanismo e os efeitos da desidratação no organismo.

 

Quais as necessidades diárias de água?

As necessidades diárias de água variam entre 1,5 e 2,5 litros para uma pessoa sem grande actividade, vivendo em clima temperado.

A ingestão de água no organismo faz-se directa e indirectamente através dos vários alimentos e de outros líquidos da dieta alimentar, que em si a contêm.

Daí que não seja alarmante e facilmente se perceba como muita gente é capaz de viver com aparente saúde, passando semanas e meses, sem beber um simples copo de água.

 

Ingestão fragmentada de água.

O homem, ao contrário de alguns animais, fica completamente saciado, quando consegue beber até meio litro de água.

Ao contrário de alguns animai, como o burro, que perante uma perda de 20 litros de água corporal, é capaz de repor esta quantidade, bebendo durante cinco ou mais minutos seguidos.

O estômago do homem não consegue ingerir de uma só vez mais do que um litro, pelo que para haver uma reposição adequada, o mesmo se tenha de fazer por várias vezes.

 

Bebidas enlatadas. Que benefícios?

Beber água com frequência, ao longo do dia, antes, durante e após os treinos ou as competições, é uma necessidade e não é tarefa fácil.

Tanto mais, quando hoje, surgem no mercado, apoiados em apelativas campanhas publicitárias, produtos artificiais enlatados, contendo minerais, que embora tirando a sede, não são uma fonte aconselhável de hidratação.

 

Repor as perdas e antecipar as necessidades

Se é possível não se gostar de água, o que parece verdade é que as dificuldades em motivar os atletas para uma correcta hidratação é uma questão educacional, que se deveria ter iniciado na infância.

Por outro lado, só há relativamente poucos anos, mesmo ao nível do desporto, se incentivou os atletas para ingerir com regularidade grandes quantidades de líquidos para repor as perdas e antecipar as necessidades

 

Desidratação – que efeitos provoca?

A desidratação ocorre pela perda de água e de minerais de elevada importância no organismo (sódio, cloro, potássio, magnésio, etc.), responsáveis pela excitabilidade nervosa e muscular.

Mas a verdade é que a perda destes elementos, através do suor, não é significativa, se houver uma adequada reposição de água no organismo.

Nas formas mais ligeiras de desidratação verifica-se um aumento de temperatura do corpo e da frequência cardíaca, secura das mucosas da boca do nariz e fadiga crescente.

Nas situações resultantes de esforços prolongados, com perdas abundantes de água e de electrólitos, a repercussão orgânica é naturalmente maior.

 

Porque pode haver uma perda súbita de consciência?

Os maratonistas experimentados, sabendo dosear o esforço, podem perder 4 a 5 litros de suor numa prova de 40 km sob intenso calor e perante uma incorrecta ingestão de líquidos poderá verificar-se uma deficiente distribuição sanguínea, com diminuição do seu aporte ao cérebro, menor oxigenação e perda súbita de consciência.

 

Qual a acção da aldosterona?

A desidratação levada ao limite é cada vez menos frequente e porquê?

Porque existe maior informação e melhor conhecimento dos efeitos da desidratação, levando os atletas à ingestão parcelar de líquidos.

Porque o próprio organismo se defende da perda abundante de líquidos.

Os rins, sendo responsáveis pelo balanço hídrico e com a ajuda de uma hormona, a aldosterona, fazem com que a água e o sódio sejam retidos no organismo, tentando compensar as suas perdas.

 

Porque não se sente vontade de urinar no final de uma competição?

Exactamente pela acção da aldostrona, que promove a retenção de sódio e água.

Como se diminuem os efeitos da desidratação?

A melhor forma de combater a desidratação é ingerir líquidos, preferencialmente água, de forma fraccionada.

A alternativa à água continua a ser a própria água e a utilização de produtos artificiais não pode passar de um complemento e nunca de um substituto, como tantas vezes acontece.

 

 

 

Bibliografia

Andersen, M. B., Williams, J. M., A model of stress and athletic injury: Prediction and prevention. J. Sport Exerc. 10: 299-306, 1988.

Crossman, J., Psychosocial factores and athletic injury. J Sports Med. 25:151-154, 1985.

Gabriel Bargão dos Santos, João, Desporto e Medicina do exercício. Grupo Lidel, 131-133, 2003

Pesquisa elaborada por: Filipe Lara Ramos, Técnico de Fisioterapia da Associação de Futebol do Algarve e  do J.D. Fontainhas de Futsal.

   
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